sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

A vergonha que não sinto de ser mulher, negra - Andréia Gomes


Não me envergonho de ser negra, mulher.
Admiro meus cabelos crespos, minha pele negra e macia, meus lábios carnudos e grossos.
Sou negra e sei respeitar os outros, quero que você também me respeite - é um direito meu.
Olhe! A cor da minha pele é negra.
Não sou parda, nem mulata.
Sou afro-descendente.
E minha religião? É sim de matriz africana. Não escondo de niguém.
Tudo isso, é um conquista minha, nossa,
De todas as mulheres negras com sede de libertação.
Portanto ouçam, vejam e sintam
O grito, a cor, a maneira que queremos e fazemos nossa libertação acontecer.
Pois, somos sim MULHERES NEGRAS REVOLUCIONÁRIAS.
Querendo sempre mais. Pois não pararemos de lutar pelo que é nosso de fato.

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